A construção de uma landing page é um assunto técnico que requer design, raciocínio, copywriting – redação persuasiva – e não é uma coisa fácil ou rápida. Contudo, quem opta pelo caminho mais fácil e deixa de lado a landing page, pensando que está fazendo marketing digital por utilizar as redes sociais, se engana.
Por mais que as plataformas sociais façam parte de diversas estratégias de marketing digital, o trabalho não está completo se deixamos de lado uma ação só porque, de certa forma, ela é a mais difícil. E, como a construção de landing pages eficientes se enquadra nesse perfil, muitos profissionais acabam deixando (erroneamente) de lado essa atividade.
Mas, se fosse fácil, estaria todo mundo fazendo e tendo resultado…
Por isso, hoje, vamos explicar o que é landing page e citar alguns conceitos básicos que facilitam o processo de construção dessa página – que, como você vai ver ao longo do texto, é muito diferente de um site.
O que é landing page?
De modo geral, landing page é uma “página de aterrissagem”, o que não tem significado prático algum. Na prática, trata-se de uma página no qual você vai trabalhar o conteúdo, design e experiência do usuário com o intuito de convencer alguém a tomar uma ação específica. Alguns exemplos são a landing page para baixar um e-book, para se inscrever em um curso ou para agendar uma consultoria.
Não importa a chamada da ação, desde que ela obedeça ao conceito de convencer o usuário a tomar uma atitude que favoreça o seu negócio. Não precisa nem ser de venda, desde que seja relevante.
Um exemplo clássico é a imobiliária, em que a pessoa se convence de que é importante agendar uma conversa com o corretor por ali mesmo. Isso não quer dizer que ela vá comprar o imóvel agora, mas a empresa terá os dados de alguém que está, de fato, procurando pelos serviços que ela presta.
E qual é a diferença, então, de uma landing page para um site?
Pra começar, os propósitos dos dois modelos de plataforma são bem diferentes. A landing page quer gerar o convencimento, mas o site tem outras necessidades, como, por exemplo, manter um perfil corporativo online.
Quando os sites começaram a se popularizar, na década de 1990, as empresas entenderam que era indispensável ter presença na internet. Por isso, o site é um lugar que representa a empresa no mundo digital.
Esse conceito foi muito forte na virada do milênio, se tornando um diferencial enorme para empresas que tinham um bom site. Assim, quem tinha esse capricho era visto como uma iniciativa moderna.
Em resumo, o site serve para apresentar a empresa, mostrar o que ela vende, dar uma referência de contato e dar todas as informações relevantes ao cliente – como material de apoio e manual de uso. A função do site não é, diretamente, vender, e sim estar presente na internet. O que vende (de forma eficiente) são as páginas do site. Em outras palavras, a landing page.
Contudo, para fins de marketing, o site está se tornando uma ferramenta inútil. O tema é polêmico, mas é verdade: as pessoas não navegam mais na internet como faziam anteriormente. O próprio termo – navegar – diz muito: navegar é ir passeando, parando aqui e ali, descobrindo coisas novas, sem muita pressa… e ninguém faz isso hoje. As pessoas, atualmente, só chegam a um site se estiverem com o objetivo claro de parar ali.
Portanto, é muito mais inteligente mandar os clientes para a landing page, mesmo que ela também se torne obsoleta com o passar dos anos. Afinal, os anúncios nas redes sociais estão se esforçando cada vez mais para manter os usuários dentro do site.
O Facebook, por exemplo, encontra formas de o usuário não sair da plataforma para agendar a prestação de um serviço, garantindo que ali mesmo ele possa preencher formulários.
Dito isso, é importante ter na landing page:
- Proposta única de valor (o que sua empresa oferece para o consumidor?) de forma breve e em poucas palavras, na área visível – ou seja, que não precisa clicar ou rolar para ver;
- Conteúdo persuasivo;
- Chamada para a ação, botão que deixa muito claro o que acontece quando a pessoa clica nele. Exemplo: agendar horário agora, fazer cotação, comprar;
- Velocidade muito boa e UX (experiência do usuário);
- Tags de rastreamento (Google Analytics, Facebook e LinkedIn), trechos de códigos no cabeçalho que tornam possível a criação de campanhas otimizadas.
Ter um briefing padrão para landing pages eficientes é essencial para manter a qualidade das páginas, certificando-se de que todos os pilares citados acima estejam presentes na versão final da página.
Para isso, ele deve conter as informações mais importantes e estratégicas, incluindo as sessões – proposta única de valor, chamada para a ação, explicação do que for complexo, depoimentos, frase de efeito – e o formulário, caso se aplique.
Exemplos de landing pages eficientes
Algumas empresas são mestres em fazer landing pages que enchem de orgulho os entusiastas e profissionais do marketing digital. Elas aplicam todos esses conceitos, e criam novos, para que o usuário esteja convencido de que estão frente a frente com o produto ou serviço que vai mudar sua vida para melhor.
As que mais nos servem de inspiração são:
- Mailchimp;
- Unbounce;
- Fórmula de Lançamento;
- DATAGRO Markets;
- AAA – Case Trajano.